Educação e saude
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Trabalho Acadêmico: O Mito da Caverna
O Mito da Caverna, também conhecido como Alegoria da Caverna, foi uma parábola contada por Sócrates aos seus dois irmãos, Gláuco e Adimanto, e relatada por Platão em “A República” (livro VII). O Mito da Caverna narrado por Platão é uma metáfora imaginada pela filosofia para descrever a situação da humanidade. Para o filósofo, todos nós estamos condenados a ver sombras, preconceitos a nossa frente e tomá-las como verdadeiras. Essa poderosa crítica à condição dos homens inspira inúmeras reflexões. Esta situação de isolamento apresentado por Platão, onde pessoas, desde a infância se submetem a uma única experiência, de maneira equivocada, aprendem a partir de suas influências a verem apenas sombras da realidade, ou seja, nada do real. As correntes simbolizam uma situação de aprendizado medíocre onde o que esta colocado, não deve ser discutido nem investigado, apenas desenvolvido como regra geral. Os que buscam o conhecimento através de inúmeras dificuldades, saído da zona de conforto e superam dificuldades e suas próprias expectativas são vistos como estranhos. Este modo de apresentar os fatos por Platão tem o seu significado: os prisioneiros que somos nós que, segundo nossas tradições, hábitos, culturas diferentes, estamos acostumados com as noções sem que delas reflitamos para fazer juízos corretos, mas apenas acreditando e usando como nos foi transmitido. A caverna é o mundo ao nosso redor, físico, sensível em que as imagens prevalecem sobre os conceitos, formando em nós opiniões (doxa - senso comum) por vezes errôneas e equivocadas como pré-conceitos ou pré-juízos. Quando começamos a descobrir a verdade (episteme - ciência), temos dificuldade para entender e apanhar o real, pois ocorre ofuscamento da visão ao sair da caverna e para isso se faz necessário esforço, educação, pesquisa, aperfeiçoamento o querer saber.