Educação e interatividade
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Educação e interatividade É impossível negar a importância da tecnologia da informação e comunicação no nosso meio, pois a mesma está tomando conta de vários setores da nossa sociedade, principalmente no setor da educação, os alunos chegam às salas de aulas na maioria das vezes com informações que recebem através dessas novas tecnologias como, por exemplo, a internet. E o professor deve estar apto para lidar com a grande quantidade de informações que o aluno apresenta, caso contrário ficará cada vez mais distante da realidade dos alunos. Com esta sociedade da informação, segundo o autor Marco Silva (2004), pode-se dizer que um novo cenário comunicacional ganha centralidade. Ocorre a transição da lógica da distribuição (transmissão) para a lógica da comunicação (interatividade). Isso significa modificação radical no esquema clássico da informação baseado na ligação unilateral emissor-mensagem-receptor. Ou seja, o professor tem que estar preparado e desenvolver atividades interativas, colaborativas e motivadoras, ampliando de forma significativa o aprendizado dos alunos, promovendo uma total interação, não uma interação no sentido de “atração”, como muitas vezes aparece usado nas diversas mídias, e sim, no sentido de reciprocidade, troca de experiência e de ações. Ainda segundo Marcos Silva (2004) em sala de aula, a docência interativa ocorre mediante participação, bidirecionalidade, multiplicidade de conexões e simulações/experimentação. Mesmo que não haja tecnologias digitais, é possível engendrar essa docência. Pode-se, por exemplo, investir em multiplicidade de nós e conexões – no sentido mesmo do hipertexto – utilizando textos, fragmentos da programação da TV, filmes inteiros ou em fragmentos, gravuras, jornais, música, falas, performances, etc. Nesse ambiente, o professor disponibiliza roteiros em rede e oferece ocasião de exploração, de permutas e potencializações dos temas e dos suportes, estimulando a co-autoria e a fala livre e plural.