Educação e diversidade
No trabalho a seguir iremos falar sobre o Multiculturalismo (ou pluralismo cultural) que é um termo que descreve a existência de muitas culturas numa localidade, cidade ou país, sem que uma delas predomine. A diversidade cultural e étnica muitas vezes é vista como uma ameaça para a identidade da nação. Em alguns lugares o multiculturalismo provoca desprezo e indiferença, como ocorre no Canadá entre habitantes de língua francesa e os de língua inglesa. Mas também pode ser vista como fator de enriquecimento e abertura de novas e diversas possibilidades, como confirmam o sociólogo Michel Wieviorka e o historiador Serge Gruzinski, ao demonstrarem que o hibridismo e a maleabilidade das culturas são fatores positivos de inovação. Charles Taylor, autor de Multiculturalismo, Diferença e Democracia acredita que toda a política identitária não deveria ultrapassar a liberdade individual. Indivíduos, no seu entender, são os únicos e não poderiam ser categorizados. Taylor definiu a democracia como a política do reconhecimento do outro, ou seja, da diversidade.O caso brasileiro é bem mais complexo, porque aqui se desenvolveu um processo colonizador cuja característica fundamental foi a mestiçagem cultural. A riqueza cultural e étnica do país não é levada em consideração no quotidiano, tendendo ao estereótipo e à disseminação de preconceitos. Em resposta, os conflitos das minorias não se dão apenas com a maioria, mas muitas vezes entre elas próprias, transformadas umas para as outras em bode expiatório de sua inclusão social. A discriminação dá-se através de muitas maneiras. Os nordestinos, por exemplo, são tidos como ignorantes do sul do país como “gente” inferior, pouco inteligente, feita para o trabalho braçal ou outros sem qualificação que exija cultura e quociente intelectual razoável.
Contudo, nós, futuros professores seremos responsáveis por formar opiniões dentro da sala de aula, e devemos trabalhar dentro da mesma cada cultura para melhor entendimento dos