Educação e Desenvolvimento
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Educação para o Desenvolvimento Ao se analisar a educação e seus impactos diretos no desenvolvimento econômico, enfrentamos um grande dilema, pois, a educação não influência apenas nas pessoas que estão sendo educadas, mas também, desencadeiam uma serie de bem estar na vida daqueles que o rodeia. O nível educacional da população adulta de um país é o resultado de décadas de investimento em educação, da mesma forma que o estoque de capital físico da economia é o resultado de décadas de investimento em máquinas, equipamentos e infra-estrutura. Mesmo no Brasil, que tradicionalmente tem dado pouca atenção à educação (Romanelli, 1978), os investimentos em capital educacional são elevados. Os investimentos brutos em educação no Brasil representam algo perto de 10% da renda nacional, uma cifra elevada mas ainda bastante inferior à taxa de investimento bruto em capital físico que gira em torno de 20% da renda nacional A motivação e a racionalidade para os investimentos em capital educacional são os impactos que incrementos no capital educacional têm sobre os diversos aspectos do desenvolvimento socioeconômico do país. Esses impactos, juntamente com os custos desse investimento, definem a sua taxa de retorno e, portanto, se existe sub ou sobreinvestimento deste tipo de capital. Os efeitos de investimentos em educação não são apenas os mais variados mas, também, têm várias dimensões. Por um lado, esses investimentos podem ser concretizados via melhoria ou na qualidade ou na quantidade da educação. Por outro lado, pode-se diferenciar os investimentos em educação de acordo com o nível em que ocorrem, podendo estar relacionados a uma melhoria na educação fundamental, secundária, superior ou técnica. O extenso prazo de tempo necessário para a maturidade do investimento educacional se mostrou um desafio para os defensores da tese de que é esta a verdadeira mola do desenvolvimento social. Os teóricos que se baseiam em dados de curto prazo podem encontrar motivos para duvidar