Educação tupinquim

Faculdade São Luiz
Tópicos de filosofia contemporânea
Prof. Dr. Celso Kraemer
Acadêmicos: Ivan Faé Paulo Rogerson Souza Lossapio
Data: 3 set. 2014

PAPER: EDUCAÇÃO TUPINIQUIM

Este texto tem por objetivo ser um posicionamento a respeito do quadro educacional brasileiro, terá como base as ideias apresentadas por Roberto Gomes na obra Crítica da razão tupiniquim e um pequeno artigo intitulado Por uma educação tupiniquim de Gabriel Perissé.1
A obra de Roberto gomes quer discutir se é possível fazer uma filosofia originariamente brasileira. Gomes tece uma crítica à filosofia estrangeira na tentativa de compreender as razões históricas e ideológicas do modo de ser da filosofia no Brasil. O título é uma paródia do título Crítica da Razão Pura de Immanuel Kant, onde a razão refere-se a originalidade do trabalho intelectual e sua correspondência com a cultura própria e o termo tupiniquim refere-se a uma coisa periférica, inferior, distante da cultura erudita.2
Comentando a obra de Gomes, Gabriel Perissé argumenta que o “[...] grande desafio nacional é descolonizar-se, encontrar a nossa identidade de pensamento e deixar de lado o sentimento generalizado de menos valia.”3 Ou seja, voltarmos as nossas atenções para a realidade que nos toca, desprendendo assim, das influências e realidades, filosóficas ou não, de origem estrangeira.
Somos, volta e meia, comparados com os países do exterior no que tange a educação, diante dos outros países somos os perdedores, os “retardatários educacionais”. Somos líderes na economia dentro da América Latina, mas deficientes no campo educacional. Carregamos a sensação de um país colonizado onde os parâmetros e critérios educacionais estrangeiros, são decisivos e inquestionáveis, com isso, vamos ficando a sombra dos considerados líderes em educação.
Uma outra observação, são os autores estrangeiros com seus best-sellers que na lista dos mais vendidos são os em destaque, como: Nicholas Sparks, John