educação popular
CÂNCER DE OVÁRIO: DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM.
O Câncer de Ovário é o câncer ginecológico mais difícil de ser diagnosticado, o mais letal e o de menor chance de cura. Sua incidência está associada a fatores genéticos, hormonais e ambientais (RISTOW; YAMAMOTO; FÁVARO, 2006). De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, em 2009, foram identificados 2.693 casos de mortes. Segundo estimativa do mesmo órgão, até o final de 2012, a neoplasia de ovário afetará aproximadamente 6.190 mulheres no Brasil. A maioria das mulheres com câncer de ovário não apresenta sintomas até a doença atingir estágio avançado. É mais freqüente acometer a mulher após os seus 40 anos de idade. È sabido que o estadiamento no momento do diagnóstico tem importante valor prognóstico. A sobrevida das pacientes com tal neoplasia não se tem alterado nas últimas décadas (APPEL et al., 2009; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009; SILVA-FILHO et al., 2004). O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de uma paciente com câncer de ovário, a dificuldade do diagnosticar precocemente a doença, bem como identificar diagnósticos e intervenções de enfermagem para essa paciente. Este estudo é de natureza exploratório-descritiva, abordagem qualitativa e delineamento do tipo estudo de caso. A paciente A.B.V., sexo feminino, 69 anos de idade, portadora de Diabetes Mellitus, ex- tabagista há 10 anos, residente da própria cidade de Fortaleza (CE). Procurou a atenção primária para a realização freqüente do exame do Papanicolau (Citologia Oncótica) juntamente com a sintomatologia desconfortável que a paciente referia como “inchaço no abdômen” com ausência de dores já há alguns dias. Outros sintomas existentes que a acompanhou inicialmente foram: indigestão, gases, prisão de ventre, necessidade freqüente de urinar e cansaço constante. A citologia oncótica evidenciou a necessidade de uma biópsia do