Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos entre as décadas de 40 e 60 no Brasil
Resumo
Trataremos neste artigo de forma resumida sobre à Educação Popular e a Educação de Jovens e Adultos nas décadas de 40, 50 e 60 no Brasil. Abordando os movimentos educacionais instaurados no referido período a fim de erradicar totalmente o analfabetismo entre jovens e adultos de diversas classes trabalhadoras. Apontando seus objetivos e os resultados alcançados.
Palavras-chave: Movimentos. Analfabetismo. Adultos. Alfabetização. Redemocratização
Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos
A dita educação básica para jovens e adultos iniciou seu marco educacional a partir da década de 30, onde ocorreram grandes transformações sociais no Brasil, interligadas ao processo de industrialização e concentração da população nos centros urbanizados. Extinguindo a ditadura, Vargas no ano de 1945, onde o Brasil vivenciará a efervescência da redemocratização. Da-se então esta urgência de integração dos povos focando a paz contribuiu para que a educação de jovens e adultos adquirisse destaque dentro da preocupação com a educação elementar.
No ano de 1947 instaurou-se uma campanha nacional de massa que esperava a alfabetização em um curto período de apenas três meses e condensação do primário em dois períodos de sete meses; passando depois para etapa voltada a capacitação profissional e ao desenvolvimento comunitário.
Já na década de 50 o entusiasmo foi reduzindo, e a campanha se extingue, restando apenas o supletivo. Nesta fase transitória da década a educação passa de Educação para Instrução para Educação para Desenvolvimento. O analfabetismo passa a ser aceitável como causa e não efeito da situação econômica, social e cultural do país.
Por volta de 1964 foi aprovado o Plano Nacional de Alfabetização, que previa a disseminação de programas orientados por Paulo Freire, programas estes que pregavam que a educação de base de jovens e adultos deveriam sempre partir de