Educação popular e cultura republicana na França:Educação popular e cultura republicana na França:
Promulgada por iniciativa de Alfred de Falloux, então ministro da Educação (Instrução Pública), uma nova lei, sancionada em 15 de março de 1850, instaurou a liberdade do ensino secundário. Fez a distinção entre educação pública (a cargo de uma comuna, de um departamento ou do Estado) e o ensino privado, ao qual foi conferida ampla liberdade. De outra parte, favoreceu o ensino católico nos estabelecimentos primários e obrigou as comunas de mais de 800 habitantes a abrir uma escola para as meninas. Contrária ao princípio da laicidade no ensino, esta lei acabou revogada. Em 1881 e 1882, as leis Ferry seriam promulgadas.
Em 28 de abril de 1848 surgiu a escola maternal. O termo “maternal” foi empregado pela primeira vez em substituição àquilo que então se chamavam “casas de asilo” ou simplesmente “asilo”. Desde 1830, os asilos tinham por função acolher as crianças que ficavam brincando e perambulando pelas ruas enquanto seus pais trabalhavam. Além do ensino, também era oferecida assistência às crianças, cuja idade variava de 2 a 6 anos. A pedagoga Marie Pape-Carpentier desempenhou um papel importante na modificação do funcionamento desses estabelecimentos, especialmente quanto aos métodos empregados, relativamente duros. Foi necessário, porém, esperar pelas leis de Jules Ferry, em 1881, para que as escolas maternais fossem efetivamente instituídas. Em 15 de novembro de 1866, nasceu a Liga