Educação permanente: da pedagogia para a saúde
ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA – EEAAC
MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO NA SAÚDE
POR: ELUANA BORGES L. FIGUEIREDO
SÍNTESE DO TEXTO DE: India Nara Smaha e Cássia Maria Carloto
EDUCAÇÃO PERMANENTE: DA PEDAGOGIA PARA A SAÚDE
1-EDUCAÇÃO PERMANENTE: TRAJETÓRIA E CONCEITOS A Educação Permanente é uma expressão recente, mas com uma preocupação antiga, onde há séculos antes de Cristo esse assunto já era abordado pelo filósofo chinês Lao-Tsi ao dizer: “... todo estudo é interminável”. Da mesma forma cita o mito de Prometeu e na República ideal de Platão “[...] a educação é o primeiro dos mais belos privilégios”. (GADOTTI, 1982) A Educação Permanente mostra atualmente uma nuance de modernidade e uma visão de progresso, crescimento e desenvolvimento, mas é no passado que se contempla o que sempre fez e o que jamais foi feito. Embora a E.P seja utilizada pelo capitalismo para agilizar o processo de qualificação e rendimento do capital, é o melhor caminho para melhorar a formação dos indivíduos, os tornando sujeitos de sua própria história, críticos e reflexivos a despeito de sua realidade, seja ela econômica, social ou política. Para compreender melhor o processo de Educação Permanente na saúde, é necessário conhecê-la sob a ótica da pedagogia, área que primeiro abordou o tema. Sob a perspectiva de Moacir Gadotti, brasileiro e estudioso do tema, a Educação Permanente percorreu a história e construiu um percurso que se iniciou na França, a saber:
1789- Formou-se a ideia de educação prolongada, continuada e progressiva que fazia parte de um programa educativo da revolução de 1789.
1791- Esse foi o ano em que a ideia de educação foi exposta na sua essência na constituição, como mostra a citação: “será criada e organizada uma instrução pública comum a todos os cidadãos, gratuita no que se refere ao ensino indispensável a todos os homens”.
1792- Condorcet, filósofo e um dos líderes ideológicos da