Educação para o séc XXI
Paulo Viana
Mestrando da Universidade Aberta – Sistema Educativos-Organização e Avaliação paulviana@gmail.com Resumo
Este artigo pretende evidenciar as necessidades emergentes das competências pessoais e profissionais que o professor do séc. XXI deve “dominar” para responder à realidade presente, indo ao encontro das necessidades e solicitações, quer da sociedade como da escola. O uso das tecnologias ao serviço do professor como instrumento de inovação.
Palavras-chave: Sociedade, Decreto-Lei, Escola, Professor, TIC
1 – A SOCIEDADE DE HOJE As novas tecnologias digitais e a internet, trouxeram para a cena mundial paradigmas que até então não se conheciam. Um mundo, onde não existem obstáculos de tempo e de espaço para que haja uma comunicação/relação síncrona e assíncrona. Descrito por alguns autores, como sociedade da informação ou sociedade em rede por Castells [1], sociedade do conhecimento por Hargreaves [2] ou sociedade da aprendizagem por Pozo [3]. Onde o fluxo de informação está em permanente transformação e “onde o conhecimento é um recurso flexível, fluido, sempre em expansão e em mudança” (Hargreaves, 2003, p. 33)[2]. Com a entrada de Portugal na União Europeia desde 1 de janeiro de 1986 e como membro de pleno direito, influenciamos e somos influenciados, ao nível da educação (Espaço Europeu de Educação) encontramos grandes desafios a vários níveis, percecionados e listados por Dale [4]: Político-económico; Organização; Implicação; Capacidade de resposta; Valor atribuído aos sistemas educativos. Assim como refere Dale [4] as quatro componentes da arquitetura dos sistemas educativos para um “Espaço Europeu de Educação “(EEE), são: a modernidade; o capitalismo, a ”gramática” da escola e a relação da Educação com as sociedades nacionais. A constituição do EEE dependerá da relação do Estado com estas componentes e da forma como os cidadãos (atores do sistema educativo) reagem e respondem aos desafios que lhes são lançados para