Educação para portadores de necessidades especiais
A inclusão de portadores de necessidades especiais hoje já consagrado no Brasil e em quase todo o mundo começou a ter seus primeiros avanços a partir da década de 1980, quando diversos movimentos sociais passaram a olhar com mais criteriosidade para essa causa. Na Europa e nos
Estados Unidos já na década de 1970 a inclusão figurava como direitos sociais básicos.Pouco a poucos as sociedades têm conseguido resultados satisfatórios divulgando e discutindo a questão.
A inclusão escolar figurou come temas de conferências internacionais como a Conferência Mundial de Educação para Todos realizada em 1990 em Jomtien, na Tailândia e a Conferência Mundial Sobre
Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade em Salamanca na Espanha em 1994 que contou com cooperação da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação Ciência e
Cultura).Assim declara Mazzotta e DAntino (2011):
“Uma das preocupações marcantes de muitos dos atuais movimentos próinclusão se inscreve, justamente, na questão do respeito às diferenças, sejam elas étnicas, culturais, religiosas, sexuais ou quaisquer outras, e suas repercussões na cotidianidade do cenário social brasileiro. Nesse mesmo sentido,
Pierucci (2000) aponta para a ambiguidade que se instaura nas novas divisas de esquerda que tratam da diferença dizendo que
"o atual clamor pelo direito à diferença é muito pouco distinto da defesa das diferenças próprias do estoque de certezas do senso comum conservador e do pensamento de direita" (Pierucci, 2000,
p. 31). Pessoas com deficiência mental, por exemplo, têm sido historicamente excluídas ou segregadas em espaços especiais em várias esferas da vida social. Em relação à cultura e ao lazer, com grande frequência são