Educação para democracia: a práxis no cotidiano escolar
Rafael Rodrigo Silva de Araújo
RESUMO:
Este trabalho visa a esclarecer alguns pontos considerados fundamentais à construção de uma escola democrática, diante de problemas sociais, políticos e da própria educação brasileira, possuímos uma gama de cidadãos capazes e competentes para racionar de forma educada e eficaz sobre diversas situações. Entendo que a realidade é que o Brasil de hoje precisa, mais do que nunca, de um sistema educacional moderno, adequado, que possa preparar nossa população para um mundo onde o manejo adequado do raciocínio formal e abstrato e da informação é cada vez mais importante. Não basta simplesmente construir escolas, é preciso educar para a cidadania, no intuito de formar cidadãos comprometidos politicamente, culturalmente e socialmente.
“Mais do que em disputas políticas, uma nação se constrói na escola, com professores qualificados e com consciência social” diz Luiz Carlos Menezes, USP. Assim podemos perceber a importância de professores qualificados e comprometidos com a educação para o desenvolvimento social do país.
Há tempos nossas escolas tem perdido seu sentido mais básico, a importância de formação intelectual e social do aluno, reproduzindo uma ordem social, imposta pelo capitalismo mercadológico, que cada vez mais, expande e aprofunda as diferenças sociais sejam elas em relação à cor, gênero ou raça. Sendo usado naturalmente com mecanismo de sustentação das relações de dominação existentes nas sociedades.
A busca por alternativas para o desafio de uma educação de qualidade tem sido atualmente tema de muitas pesquisas no âmbito educacional. A prática de propostas educacionais atuais destoa daquilo que habitualmente se refere como discurso de valorização para uma educação completa e crítica. Há uma necessidade de ampliarmos o debate sobre como dinamizar as potencialidades das