Educação não tem cor
Nessa atividade desenvolvida com alunos do 1º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Icaraíma, busquei para meus alunos a importância do negro para a constituição e identidade da nação brasileira e principalmente, do respeito a diversidade humana e a abominação do racismo e do preconceito desenvolvido por meio de um processo educativo do debate, do entorno, buscando nas nossas próprias raízes a herança biológica e/ou cultural trazida pela influência africana.
Iniciei minha atividade pela simples observação de fotos de revistas sobre algumas coisas que fazem parte da cultura africana (comidas, danças, vestimentas, etc.); estabelecendo a seguir um vinculo entre as curiosidades que foram surgindo dos alunos sobre o tema e assim instigando-os no intuito de ir avançando no conhecimento sobre o assunto. Durante o desenvolvimento da atividade foram discutidos temas como: História, Cultura e Diversidade: Quais as coisas que fazem parte da nossa cultura? O que adquirimos por influência da cultura africana? Ser humano, Direitos humanos e Igualdade: Como o negro é visto dentro da nossa sociedade? Educação, ética e etnia: Valorização e respeito da nossa própria identidade. Os alunos fizeram observações diretas no entorno familiar, observações indiretas em ilustrações e vídeos e leituras.
Na atividade hora da leitura, escolhi o livro O menino marrom de Ziraldo, que conta a história da amizade entre dois meninos, um negro e um branco. Através da convivência dessas crianças ao longo de suas vidas o autor pontua as diferenças humanas, realçando os preconceitos em alguns momentos. Os alunos perceberam que em relação a formação do povo brasileiro existem crianças com diferentes características. Fizeram observações na própria sala de aula e constataram que havia diferentes tipos de cor da pele, diferentes tipos de cabelo, lábios, nariz, etc. Foi nesse momento que os alunos entenderam e valorizaram a identidade da criança negra. Sendo assim trouxe a