Educação no mundo industrial
CURSO DE PEDAGOGIA
TÉRCIA PAULA CORREIA DE ARAÚJO
EDUCAÇÃO NO MUNDO INDUSTRIAL
Timbaúba - PE, 2012.
TÉRCIA PAULA CORREIA DE ARAÚJO
EDUCAÇÃO NO MUNDO INDUSTRIAL
Trabalho apresentado ao professor Jackson Pinto na disciplina História da Educação II no Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação Superior de Timbaúba.
Timbaúba - PE, 2012.
Educar no Mundo Industrial
Marx acreditava que a educação era parte da superestrutura de controle usada pelas classes dominantes. Por isso, ao aceitar as ideias passadas pela escola à classe dos trabalhadores (que Marx denominava classe proletária) cria uma falsa consciência, que a impede de perceber os interesses de sua classe. Assim, Marx concebia uma educação socializada e igualitária a todos os cidadãos.
Versar sobre os paradigmas e suas contribuições para o processo educacional, não é um trabalho fácil, exige a localização da relação sujeito-objeto como um eixo central. A história da filosofia tem demonstrado ser esta preocupação e é um dos principais problemas da filosofia. Assim, compreender a relação sujeito-objeto é compreender como o ser humano se relaciona com o ambiente, com a natureza, em suma, com a vida (Gramsci, 1991).
Marx não via com bons olhos uma educação oferecida pelo Estado Nação burguês, capitalista, basicamente por desacreditar no currículo que ela traria e na forma como seria ensinado. Mesmo que tenha defendido a educação compulsória em 1869, Marx opunha-se a qualquer currículo baseado em distinções de classe. Defendia a educação técnica e industrial, mas não um vocacionalismo estreito, essas ideias tiveram um impacto posterior na educação, especialmente no que diz respeito à educação tecnológica.
Para Ghiraldelli Junior (2003), as ideias de Marx, conta-se tipicamente, a percepção do mundo social pela categoria de classes, definida pelas relações com os processos econômicos e produtivos, a crença no desenvolvimento da