Educação no chile
Professora: Julia Zardo
Aluna: Fernanda Bezerra
“O Exemplo do Vizinho” – Veja – 4 de maio de 2011
A reportagem relata o imenso avanço do sistema educacional chileno evidenciado pelo salto no ranking de ensino da OCDE, organização que conta com os países mais desenvolvidos. Para que tal crescimento ocorresse, foram necessários sete passos: aumento da jornada de estudo, severa seleção de professores bem como duração limitada de seu cargo, implementação de salários de acordo com o retorno, suporte financeiro às piores escolas, elaboração de um currículo que indica os assuntos ensinados, avaliações de desempenho constantes – de diretores até alunos- e, finalmente, investimento maciço. Além disso, o processo contou com um motor essencial: a meritocracia. Primeiramente, gostaria de evidenciar o peso da educação nos países, tanto os desenvolvidos como os subdesenvolvidos, em desenvolvimento, etc. Acredito que de nada adianta o crescimento, se a população não o acompanha. Um país desenvolvido demanda mão-de-obra qualificada que tenha acesso à cultura, conhecimento. Não apenas demanda, como forma-se um ciclo: muito de seu desenvolvimento provavelmente se deve ao perfil de seus habitantes. Tudo depende do modo como a população pensa, da visão dela perante a necessidade do trabalho, do impacto do conhecimento no crescimento tanto pessoal como do país como um todo. Educação não é apenas o que se aprende na escola, ela representa os valores e atitudes de um futuro trabalhador. E àqueles países que ainda possuem muito a crescer, a educação deve ser o pontapé inicial, como o caso do Chile. A reportagem compara muito o desempenho educacional do Brasil ao do Chile. No Brasil seria quase que improvável tal salto, justamente pelo jeito como ele foi feito. A meritocracia muito citada, que serviu de base para o avanço, é quase inexistente no solo brasileiro. Para nossos governantes, é mais vantajoso formar uma população ignorante, cega às