educação no brasil
Ficam faltando, exatamente, as outras medidas que os países desenvolvidos colocaram em prática e nas quais o Brasil engatinha. Às vezes, engatinha mesmo com programas já estabelecidos. O primeiro passo: adequar os programas que se usam nas escolas ao desenvolvimento psicológico das crianças, além de adaptar os mesmos programas à realidade da vida e do mundo. Atualização e praticidade dos conteúdos.
O segundo passo: melhorar o salário dos educadores e racionalizar a quantidade deles entre atividades-meio e atividades- fim nas secretarias de Educação e escolas das redes.
Há municípios em que os salários são atraentes, porém, na maioria, são esestimulantes. As propostas do Fundeb criam sorrisos nas regiões mais pobres e não encantam nas regiões mais ricas, exceto naquelas onde a administração é um desastre tão grande, pelo excesso de funcionários, que nem uma excelente arrecadação garante um salário melhor.
Vale dizer que, se a relação assistêmica (divisão do total dos alunos pelo total de funcionários da Secretaria de Educação) for menor que ¼, não há milagres que sejam capazes de melhorar o salário dos educadores. Conheço um município em que essa relação é de 1/3,33!
O terceiro passo: promover a formação continuada dos educadores porque, com uma formação apenas secundária, não será possível provocar a transformação que a Educação requer. Portanto, investimentos em formação continuada são necessários em todos os níveis.
O quarto passo: oferecer às crianças tempo integral nas escolas. Assim, elas podem ficar fora das ruas, ter atividades complementares, desenvolver projetos diferenciados daqueles propedêuticos do turno acadêmico, participar da Educação paralela e ter os reforços necessários para assimilar o que não foi possível com as aulas expositivas a que assistiram.
O custo desses quatro pontos poderá sair mais barato se todos