Educação na idade média
Denize Cristina Borges de Lima
Prof. Albani Mendes Felisbino
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia/Licenciatura (PED0027) – Prática Educativa 10/06/2010
RESUMO
Este texto apresenta as idéias da concepção da infância ao longo dos tempos. Partindo da Idade Média analisando como a criança era vista pela sociedade medieval que a ignorava enquanto criança, o surgimento e posterior desenvolvimento de certos sentimentos em relação à criança pequena. Mostrando-nos o surgimento dos mecanismos que conduziram as mudanças de atitude com relação à criança e o posterior surgimento do que pode si chamar de “sentimento da infância”.
Palavras-chave: Infância. Sentimento. Educação.
1 INTRODUÇÃO
Na Idade Média não existia o sentimento na infância. Quando a criança não precisava mais do apoio constante da mãe, ela já ingressava na vida adulta e passava a conviver com os adultos em suas reuniões e festas. Essa infância muito curta fazia as crianças ao completarem cinco ou sete anos já entrassem no mundo dos adultos. Ela era considerada um adulto em pequeno tamanho, pois realizava as mesmas atividades dos mais velhos. Era como se a criança pequena não existisse. A infância, nessa época, era vista como um estado de transição para a vida adulta. O indivíduo só passava a existir quando podia se misturar e participar da vida adulta. Não se dispensava um tratamento especial para as crianças, o que tornava sua sobrevivência difícil.
Todas as crianças, a partir dos sete anos de idade, independente de sua condição social, eram colocadas em famílias estranhas para aprenderem os serviços domésticos. Os trabalhos domésticos não eram considerados degradantes e constituíam uma forma comum de educação tanto para os ricos como para os pobres
2 O PRIMEIRO SURGIMENTO DO SENTIMENTO
O primeiro sentimento que surge em relação à infância é a