Educação na Grécia Antiga
A sociedade grega se organizou, em quase toda sua história anterior a ocupação romana, em torno do trabalho escravo. Este fator foi fundamental por ter possibilitado a divisão entre o trabalho braçal que gerava a sobrevivência de todos e o trabalho intelectual.
Havendo quem cuidasse do sustento, os outros gregos puderam então se dedicar ao trabalho intelectual de dirigentes e estrategistas e passaram a valoriza-los, valores que herdamos, com algumas importantes mudanças, até hoje.
Com os Gregos surgem as cidades-estados com as noções de respeito a estas e, como conseqüência, à família, que tinha como figura central o pai. A educação era vista na maioria das vezes como uma função do estado, que era colocado antes da família e de cada indivíduo. Sua finalidade é o bem moral, no qual consistiria a felicidade e a plena realização humana e era orientada para a política.
A educação era somente para a classe não escrava e masculina e nela eram perpetuados valores sociais. Sua conexão com a política era tal que uma das grandes honras de um grego livre era chegar a ser um dirigente e para isto ele deveria ser selecionado entre estudantes e estudar até os 50 anos (idade mínima para ser admitido no governo), nos quais aprenderia pela razão a defender um ideal humano regido pela cidade.
A razão era o caminho natural para se seguir uma rígida moral e o caminho da verdade. Tais valores e forma de educação se encontram ainda hoje presentes em nossa sociedade e escolas e é muito importante sabermos de que bases e noções de coletividade e de indivíduo partiram e se são estes nossos objetivos atuais.