Educação Infantil
Existe um aparente consenso com relação com relação ao fato de que a educação brasileira é de má qualidade. As condições materiais da maior parte das escolas são precárias, a formação e a dedicação de muitos professores deixam a desejar, os currículos são inadequados, os recursos disponibilizados não são suficientes, os alunos não parecem interessados, as condições familiares e socioeconômicas não contribuem para uma participação efetiva dos pais na vida escolar dos estudantes etc.
Já teve o Plano Decenal de Educação para Todos (1993-2003), agora temos o Programa de Desenvolvimento da Educação, com ações que se prolongam de 2007 até 2022. Os novos planos e programas são recebidos, em geral, com euforia. Como fogos de artifício, no entanto, eles produzem efeitos visuais interessantes – enchem as páginas dos jornais e revistas de manchetes esperançosas -, mas seus efeitos têm sido muito modestos, e suas promessas costumam ser, paulatinamente, esquecidas.
A Lei Magna do país necessita de um Plano Nacional de Educação, que se renova a cada cinco anos e sua meta e eliminação do analfabetismo.
No Brasil existem escolas em que se realiza uma educação de muita qualidade, tanto no ensino público quanto no ensino privado.E certo que o número de boas escolas é muito pequeno, em relação ao tamanho da rede de ensino – cerca de cinco mil escolas de São Paulo, poderíamos mencionar, digamos, duzentas ou trezentas que se destacam no Estado.
Todos os professores precisam ser capacitados, todas as escolas precisam construir seu projeto institucional. Na verdade, as boas escolas já dispõem de professores capacitados, em sua maioria, havendo a necessidade tópica de uma capacitação eventual, além da necessidade natural de uma formação continuada.
São raras as situações em que a escola tem sido considerada a unidade fundamental na relação entre as diversas instâncias do poder público e a rede de ensino. São oferecidos cursos de capacitação, aos