educação infantil

EDUCAÇÃO INFANTIL
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
Houve a necessidade de se construir uma proposta curricular para a educação infantil pela necessidade de situar o tempo da infância. Para delimitar o tempo específico da vivência da infância sem deixar de compreendê-la como tempo de vida que adentra no Ensino Fundamental. E sem deixar de ver as crianças como sujeitos de cultura e história, sujeitos sociais. Assim sendo tornou-se necessário analisar o processo de adultização no qual as crianças estão inseridas. Meios de comunicação, relações familiares, ou seja, analisar as determinantes sociais, políticos, culturais e econômicos que nos fazem perceber ou não a própria infância. A história da infância evidencia que a trajetória histórica da criança e da infância é marcada por fatores sociais, políticos, econômicos e culturais, que foram decisivos no aparecimento das instituições destinadas ao atendimento e à educação das crianças. Até meados do século XV, a infância era considerada fase insignificante, pois a criança era considerada um adulto em miniatura. Somente no final do século XVII a infância passou a ser compreendida como uma etapa da vida. E é a partir daí que se tem notícias das primeiras escolas para crianças. Mas a educação era voltada para os cuidados, como instituições de caridade mantidas por religiosos. Perante o contexto social do século XIX, quando a Europa lançou a mulher no mercado de trabalho das fábricas, foram criadas as primeiras creches que tinham por objetivo prestar assistência às crianças de baixa renda. Depois, apareceram os Jardins de Infância, onde as famílias mais abastadas matriculavam seus filhos para que tivessem diversão, adquirissem boas maneiras, fizessem trabalhos manuais e se socializassem. No século XX, nos Estados Unidos, presenciou-se a preocupação em atender as crianças de baixa renda. As pré-escolas passaram a significar ensino que antecedo ou que prepara para a escola elementar. A legislação educacional