Educação infantil
História da Educação Infantil
A instauração da Sociedade Moderna no século XVI provocou mudanças econômicas e políticas na estrutura social e estimulou a classe burguesa a reivindicar formas mais concreta de vida, pois não mais lhes bastavam uma educação dogmática, os mesmos solicitavam uma educação que lhes dessem condições de dominar a natureza. Somente no início do século XVII surgiram às primeiras preocupações com a educação das crianças, resultantes da valorização e do reconhecimento adquirido pelas mesmas no meio em que viviam passando a ocorrer mudanças no quadro educacional através do surgimento do sentimento de infância. Pois na Sociedade Antiga a criança era tratada como mini-adulto e educada pala própria família até os sete anos de idade e a partir de então passava a ser ensinada por outra família, a mesma, era desviada de sua família para que não surgisse o sentimento entre pais e filhos. Na época entendia-se por educação o aprendizado dos trabalhos domésticos e os valores humanos. Com o surgimento das primeiras preocupações a respeito da Educação Infantil, apareceram as primeiras propostas educativas contemplando a educação da criança de zero a seis anos. A partir de então, a educação passa a ser mais pedagógica e menos empírica, a criança começa a ser alguém merecedora de cuidados, escolarizada e preparada para uma atuação futura, no entanto, as classes sociais permanecem separadas e há uma discriminação de ensino entre ricos e pobres. Sendo que o ensino foi primeiramente concedido para os meninos e a partir do século XVIII, para as meninas. Já neste século, a Educação Infantil caracterizou-se pela busca de uma sistematização definitiva do saber que levou o homem do mesmo, a realizar novas tentativas de ação para transmitir às crianças a “moderna instrução”. No século XIX inicia-se a educação compensatória, proveniente do surgimento dos programas compensatórios, criados para suprir as deficiências de saúde, nutrição,