Educação infantil
-Ah! Exclamou a menina – Quem poderá reacender a minha lanterna? Olhou para todos os lados, mas não achou ninguém.
Apareceu, então, um animal muito estranho, com espinhos nas costas, de olhos vivos, que corria e se escondia muito ligeiro pelas pedras – Era um ouriço.
-Querido ouriço! Exclamou a menina – O vento apagou a minha luz. Será que você não sabe quem poderia acender a minha lanterna?
O ouriço disse a ela que não sabia, que perguntasse a outro, pois precisava ir para casa cuidar dos filhos.
A menina continuou caminhando e encontrou-se com um urso, em lenta caminhada, com uma cabeça enorme e um corpo pesado, desajeitado, grunhindo e resmungando.
-Querido urso! – falou a menina- O vento apagou a minha luz. Será que você não sabe quem poderá acender minha lanterna?
E o urso da floresta disse a ela que não sabia, que perguntasse a outro, pois estava com sono e ia dormir a repousar.
Surgiu então, uma raposa, caçando na floresta esgueirando entre o capim. Espantada, a raposa levantou seu focinho e, farejando, descobriu a menina. Indignada, a raposa dirigiu-se a ela e mandou que voltasse para casa porque a menina espantava os ratinhos.
Com tristeza, a menina percebeu que ninguém queria ajudá-la. Sentou-se numa pedra e chorou. Neste momento, surgiram estrelas que lhe disseram:
-Pergunte ao sol, porque ele poderá ajudá-la.
Depois de ouvir o conselho das estrelas, a menina criou coragem para continuar o seu caminho.
Finalmente, chegou a uma casinha, dentro da qual avistou uma mulher muito velha, sentada, fiando em sua roca. A menina abriu a porta, e cumprimentou a velha.
-Bom dia, querida vovó – disse ela.
-Bom dia – respondeu a velha.
A menina perguntou se ela conhecia o caminho até o sol e se ela queria ir com ela, mas a velha disse que não podia acompanhá-la, porque ela fiava sem cessar e sua