PERFIL DO EDUCADOR INFANTIL O professor da educação infantil precisa ter uma competência polivalente. Isso significa que deverá trabalhar com conteúdos de naturezas diversas, que abrangem desde cuidados básicos essenciais até conhecimentos específicos provenientes das diversas áreas do conhecimento. Torna-se necessário, então, uma formação bastante ampla do profissional, que deverá refletir constantemente sua prática, aperfeiçoar-se sempre. É importante também, que haja um debate com colegas, diálogo com as famílias e a comunidade, sempre em busca de informações novas para o trabalho que desenvolve. Considerando e respeitando a pluralidade e diversidade da sociedade brasileira e das diversas propostas curriculares da educação infantil existentes, esta é uma proposta aberta, flexível e não obrigatória, que poderá subsidiar os sistemas educacionais, que o desejarem, na elaboração ou implementação de programas e currículos condizente com suas realidades. Embora não existam informações abrangentes sobre os profissionais que atuam diretamente com as crianças nas creches e pré-escolas do país, vários estudos têm mostrado que muitos destes profissionais ainda não têm formação adequada, recebem remuneração baixa e trabalham sob condições bastante precárias. Se na pré-escola, constata-se, ainda hoje, uma pequena parcela de profissionais considerados leigos, nas creches ainda é significativo o número de sem formação escolar mínima cuja denominação é variada: berçarista, auxiliar de desenvolvimento infantil, babá, pajem, monitor, recreacionista, etc. Em resposta a esse debate, a LDB dispõe, no titulo VI, art. 62 que “A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, adimitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas