Educação infantil de educação Física
A promoção da boa qualidade de vida na idade madura excede entretanto os limites da responsabilidade pessoal e deve ser vista como um empreendimento de caráter sociocultural. Ou seja, uma velhice satisfatória não é um atributo do indivíduo biológico, pscológico ou social, mas resulta da qualidade de interação entre pessoas em mudança, vivendo numa sociedade em mudanças (Feathernan, Smith e Peterson, 1990).
Avaliar a qualidade de vida na velhice implica na adoção de múltiplos critérios de natureza biológica, psicológica e socioestrutural2. Os indicadores determinantes do bem estar da velhice são: saúde mental; satisfação; controle cognitivo; competência social; produtividade; atividade; eficácia cognitiva; status social; renda; continuidade de papéis familiares e ocupacionais; e continuidade de relações informais em grupos primários (rede de amigos). Não foi possível estabelecer com clareza o grau de importância de cada um 3.
Segundo os pesquisadores da Escola de Chicago ( Cavan, Buguess, Havighurst e Gold-hammer, 1949; Pollak, 1948, apud Paassuth e Bengston, 1988) envelhecer bem significa estar satisfeito com a vida atual e ter expectativas positivas em relaçao ao futuro.
Segundo Williams e Wirths derivaram ainda mais dois condicionantes da boa qualidade de vida ao envelhecer: 1º o equilíbrio de energia entre o indivíduo e o sistema social e 2º um sistema social estável (apud Baltes e Baltes, 1990)
Revista Brasileira de Medicina do Esporte
Print version ISSN 1517-8692
Rev Bras Med Esporte vol.6 no.5 Niterói Oct. 2000
http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922000000500005
ARTIGO DE REVISÃO
Aptidão física, saúde e qualidade de vida relacionada à saúde em adultos
Denise Sardinha Mendes Soares de AraújoI; Claudio Gil Soares de AraújoII
IDoutoranda do Programa de Pós-Graduação em