Educação inclusiva
Currículo: não faz sentido falar em teorias (descreve um objeto e inventa-o) e sim em discursos ou textos (produz seu próprio objeto) Bobbittt defende que a partir do discurso o currículo torna-se uma realidade, ou seja, mostrar que aquilo que o currículo é depende precisamente da forma como ele é definido pelos diferentes autores e teorias. Sendo assim currículo é uma questão de identidade ou subjetividade.
As teorias tradicionais pretendem ser apenas neutras e científicas, mas as teorias pós-críticas argumentam que nenhuma teoria é neutra.
As teorias tradicionais limitam a perguntar “o que?” (organização), já as teorias críticas e pós-críticas questionam o “por quê?”
Da perspectiva pós-estruturalista, currículo é uma questão de poder, pois privilegia um tipo de conhecimento
A palavra currículo em latim curriculum significa pista de corrida. Na Idade Média e no Renascentismo o currículo era inspirado na Antiguidade Clássica dos chamados trivium (gramática, retórica e dialética) e quadrivium (astronomia, geometria, música e aritmética). É interessante observar que tanto os modelos mais tecnocráticos, como o de Bobbitt e Tyler; quanto os modelos mais progressistas de currículo, como o de Dewey e os que emergiram no início do século XX nos Estados Unidos, constituíram de uma certa forma uma reação ao currículo clássico da antiguidade. Os tecnicistas atacavam a inutilidade dos conhecimentos clássicos para a vida moderna, os progressista como eram centralizados na criança criticavam o distanciamento do currículo clássico aos interesses das crianças e dos jovens.
DAS TEORIAS TRADICIONAIS ÀS TEORIAS CRÍTICAS
Bobbitt define currículo como um campo profissional especializado, para ele o sistema educacional ser capaz de especificar precisamente os resultados que pretende obter (sua proposta está voltada para a eficiência) Bobbitt queria transferir para a escola o modelo de Taylor. (Fabrica)