Educação: Idade Média e Séc XIX
Na Idade Média predominava uma sociedade relativamente estática, hierarquizada, e por isso mesmo convencida de que Deus determinara a cada um o seu lugar, fosse religioso, nobre ou camponês. Nesse tempo, não se julgava necessário ensinar as letras aos camponeses, bastava apenas formá-los cristãos, a igreja ajudava, destacando sempre a espiritualidade, enfocando temas religiosos e livros, de acesso restrito, mas muito ilustrados para o entendimento dos analfabetos. As mulheres não tinham acesso à educação formal, as pobres trabalhavam duramente ao lado do marido, portanto permanecia analfabeta, já as nobres, quando recebiam aulas era em seu próprio castelo, eram aulas de música, religião e rudimentos das artes liberais, além de aprender os trabalhos manuais femininos. Nessa época a educação era privilégio dos clérigos, ou no caso, da formação de leigos, as escolas restringiam-se à instrução religiosa. Logo surgiu as escolas seculares, causando uma revolução, voltada para o interesse da classe burguesa.
No século XIX, o Estado se esforçava para oferecer uma escola gratuita para os pobres e os ricos ainda procuravam as tradicionais escolas religiosas, havia uma legislação que buscava uniformizar o calendário escolar, o controle do tempo, o currículo, os procedimentos, criando os “sistemas educativos nacionais”, sistema esse que deveria ser seguido por escolas públicas e particulares. Outro objetivo era formar a consciência nacional e patriótica do cidadão. Até então, a educação tivera um caráter geral e universal, mas nesse momento se dava maior ênfase à formação cívica. Nesse momento a mulher já tinha acesso à educação. Outro fato importante é a atenção dada à educação elementar, a nítida preocupação com os fins sociais da educação e a necessidade de preparar a criança para a sociedade.
Há um avanço significativo na educação, buscando ser igualitária e inclusiva. Desenvolver o cidadão, não só sua matéria dada, mas a