Educação Hospitalar
A criança em um momento de internação fica enfraquecida diante da diferente realidade da sua vida cotidiana, seus ânimos ficam abalados em ter que se acostumar com um ambiente que ela desconhece. Estudos e pesquisas foram feitos para compreender o desempenho e contribuir à saúde da criança hospitalizada que se encontra nessa nova etapa da sua vida, essa etapa vai desde o nascimento até adolescência.
Na sociedade medieval a criança era desvalorizada e o descaso era muito grande, o sentimento familiar foi desenvolvido ao longo dos anos pelas mudanças socioeconômicas. A infância no Brasil é confundida com a história do preconceito, da exploração e do abandono, pois havia diferença entre as crianças de acordo sua classe social.
Quando a autora se propôs realizar a pesquisa, procurou dar prosseguimento as reflexões que ela desenvolveu durante a graduação. A proposta se deu a partir dos altos índices de evasão e atraso escolar das crianças e adolescentes que permaneciam hospitalizados por um determinado tempo de suas vidas. Foi pensando nessas crianças e adolescentes que a autora deu prosseguimento em seus estudos entre 1995 e 1998, com vistas á implantação de um acompanhamento pedagógico-educacional na Enfermaria Pediátrica do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP).
O objetivo era entender como o conhecimento da vivência hospitalar contribuiu para educação e também definir o espaço de atuação do professor, muitas vezes confundido com o do psicólogo, na estrutura hospitalar.
A educação no hospital: pensando a formação e a prática de professores para atuação em hospitais
A atuação pedagógica em hospitais expõe diferentes confrontos e está na mira de diversos olhares que tentam entender, explicar e construir um modelo que possa se adequar. A discussão começa entre duas correntes teóricas aparentemente opostas, mas que podem ser vistas como complementares. A primeira defende a prática pedagógica em um ambiente que venha propiciar um atendimento