Educação física
Com o avanço da tecnologia e o desenvolvimento socioeconômico e cultural, houve um aumento da expectativa de vida da população mundial e, consequentemente, um aumento no número de idosos. Segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) até 2025, o Brasil será o sexto país do mundo com maior número de pessoas idosas. Com o aumento da expectativa de vida, consequentemente aparecerá um grande número de doenças crônico-degenerativas, como a osteoporose (KOWALSKI; FERRAL, 2001). A Organização Mundial da Saúde define osteoporose sendo uma doença desde o ano de 1994. Tendo como principal característica a queda da densidade mineral óssea entre 25-30% ou mais abaixo da densidade óssea média das pessoas saudáveis na terceira década de vida, caracterizando a deterioração do tecido ósseo, com consequente aumento na sua fragilidade e suscetibilidade para fraturas, até com o mínimo de esforço (IOF, 2002). Eastell (2009) define como uma doença esquelética sistêmica, caracterizada por diminuição da massa óssea e deterioração da sua micro-arquitetura, com consequente aumento da fragilidade e susceptibilidade a fraturas. Gali, (2001) apud Trindades, (2007) afirma que a osteoporose acontece porque há uma desproporção entre as atividades osteoblásticas e osteoclásticas, onde a ação dos osteoclastos é maior do que a ação dos osteoblastos. Balsamo e Simão (2005) corroboram com esta ideia, acrescentando que esse desequilíbrio resulta numa perda excessiva de massa óssea. Para Slipman e Whyte (2003) a osteoporose é dividida em localidade e categorias generalizadas e essas duas categorias estão classificadas como osteoporose primária e secundária. A osteoporose primária ocorre em pacientes no qual a causa secundária não pode ser identificada, incluindo a osteoporose juvenil e a idiopática (causa desconhecida) do tipo I e II.
Osteoporose do tipo I é característica da pós-menopausa, causada por uma perda de massa