educação física: uma nova introdução
EDUCAÇÃO FÍSICA:
Uma (nova) introdução
A EDUCAÇÃO FÍSICA COMO CONJUNTO DE PRÁTICAS SISTEMATIZADAS
A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO E AS ATIVIDADES MOTORAS Dentro desse tema, pode-se afirmar que o movimento corporal propicia a sobrevivência do organismo, ao mesmo tempo em que, se constitui na própria expressão de sua vida. Assim, o homem sempre tem se movimentado no processo de sobrevivência, como exemplo temos o homem primitivo que se movimentava para caçar, defender-se ou fugir de agressões de outros organismos. À medida que a organização social humana se desenvolveu, o homem passou a ter mais cooperação pela sobrevivência e com isso o mesmo passou a ter suas atividades mais variadas, mais diferenciadas e complexas, e no caso das atividades grupais teve uma crescente determinação na quantidade e na qualidade dos movimentos em seu ciclo vital. A organização social passou a mediar as relações entre o individuo e a natureza, mesmo em sociedade rudimentares, nem todos são obrigados a cozinhar, a construir casas ou a cuidar das crianças. É o lugar que cada indivíduo ocupa no sistema de produção e nas demais relações sociais, que determinam quais as suas atividades motoras predominantes. A especialização de funções e papéis socialmente determinados, por um lado, limitou a atividade motora dos indivíduos humanos; por outro lado, contudo, propiciou sua gradual libertação dos imperativos biológicos imediatos, dando lugar a uma crescente atividade intelectual. A capacidade humana de observar fenômenos e de elaborar instrumentos e processos eficientes para interferir sobre eles incidiu, historicamente, sobre diferentes aspectos da realidade. Provavelmente, os fenômenos físicos e as transformações da natureza foram os objetivos inicias da cognição humana, que passou a enfocar, posteriormente, os processos subjetivos e as relações sociais. Essa atividade cognitiva