Educação física, além das quadras
SUMARIO PAGINA 1- Introdução 03 2- Driblando Carências 03 3- Formações Pedagógicas 04 4- Conclusão 04
1- Introdução Muito se fala sobre a ausência de quadras e ginásios de esporte. Segundo dados do Censo Escolar de 2009 divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), apenas 31% das unidades de Ensino Fundamental têm esses equipamentos. E mais: uma parcela considerável delas sofre com más condições de conservação - o piso está rachado ou falta material, como tabelas, redes e gols. Essa realidade, no entanto, não pode ser um impeditivo para aulas produtivas. Conforme consta nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), "mesmo que não se tenha uma quadra convencional, é possível adaptar espaços para o trabalho em Educação Física". Como fazer isso? O primeiro ponto é entender que, na escola, o esporte não deve ter como objetivo formar atletas olímpicos ou grandes talentos do futebol e do basquete. Ele precisa ser pensado como parte de um trabalho amplo, capaz de levar os alunos a participar de atividades corporais variadas, a reconhecer e respeitar suas características físicas, assim como as dos colegas, e conhecer as diversas manifestações culturais brasileiras. Os objetivos das aulas de educação física se transformaram nos últimos anos. A perspectiva tradicional da disciplina - que tinha como função primordial oferecer atividades físicas aos alunos, buscando o desenvolvimento motor dos estudantes e até a descoberta de talentos esportivos - foi superada pelos estudos mais recentes.