educação formal
Adriana Ziemer Gallert
Falar em educação é falar em processos de aprendizagem e desenvolvimento das pessoas. Esses processos ocorrem em diferentes situações, em ambientes diversificados e envolvem as pessoas dos vários grupos sociais de convivência do cotidiano. Contudo, comumente, a grande maioria das pessoas relaciona educação ao processo de aprendizagem que ocorre no espaço escolar. Sabemos que a escola não é o único local onde a aprendizagem acontece. Há diversos ambientes que frequentamos ao longo de nossa vida que têm alta relevância em nosso processo de desenvolvimento: casa, trabalho, associações, clubes, igrejas e outros. Frente a isso, Bonilla (2005, p. 79) afirma que
[...] é fundamental entendermos a educação de forma mais abrangente, para além do espaço escolar, pois todo ser humano, desde o nascimento até a morte, está em permanente processo de aprendizagem e subjetivação, quer seja no mundo cultural em que vive, quer seja nos distintos espaços sociais e lingüísticos por onde transita – família, grupos de iguais, escola, trabalho, movimentos sociais, poder público – ou ainda ao longo de seu processo de singularização.
A compreensão do conceito de educação nessa perspectiva mais ampla é expressa também na Constituição Federal de 1988 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394 de 1996. Ambos os documentos caracterizam a educação como o processo de desenvolvimento humano que pode ser desenvolvido junto à família, no ambiente de trabalho, na escola e em outras instituições educativas. As relações que são construídas nos diferentes ambientes sociais colaboram com o desenvolvimento das pessoas, perfazendo o que atualmente se discute em relação à educação formal, educação informal e educação não formal.
A principal semelhança que há entre esses conceitos é que todos se caracterizam como processos educacionais que potencializam a aprendizagem e o desenvolvimento