Educação Fisica
A piscina longa tem 50m, chamada de “olímpica” justamente por ser considerada “oficial”. É a usada nas principais e mais relevantes competições do planeta. A dificuldade é o fato de muitas academias ou centros aquáticos não possuírem uma piscina olímpica para o treinamento de atletas de ponta. Basta pegar o exemplo da Bahia, o principal estado do Nordeste, que não tem uma única piscina na metragem oficial para a formação de seus atletas, e que ainda assim formou nomes de grande destaque, como Edvaldo “Bala” Valério, Ana Marcela Cunha e Allan do Carmo.
Quanto ao treino em si, há que se pedir um auxílio pulmão e paciência para a prática esportiva em uma piscina (interminavelmente) longa. A exigência de capacidade respiratória, de estilos de série e exercícios realizados na metragem é completamente diferente, e todo um preparo especial é necessário para os atletas.
Já a piscina curta… ah, a piscina curta! O paraíso dos brasileiros. A oportunidade de realizar quase o dobro de viradas e, consequentemente, de impulsos na parede, do descanso dos braços na fase aquática, da possibilidade de realizar uma ondulação a mais no nado de peito… Tudo faz uma grande diferença, e facilita a vida do nadador. Pela estrutura do próprio país, a familiaridade dos nadadores do Brasil com a metragem curta é gigante. Não à toa os atletas acabam se destacando nos eventos realizados na semiolímpica.
No início do mês, na 43ª edição do Troféu José Finkel, os brasileiros tiveram resultados muito expressivos, e conseguiram classificar a maior delegação nacional já