Educação Especial
A inclusão é um movimento mundial de luta das pessoas com deficiências e seus familiares na busca dos seus direitos e lugar na sociedade.
O termo inclusão já trás implícito a ideia de exclusão, pois só é possível incluir alguém que já foi excluído. A inclusão está respaldada na dialética inclusão/exclusão, com a luta das minorias na defesa dos seus direitos.
No quesito inclusão escolar, é preciso repensar o sentido que se está atribuindo à educação, além de atualizar as concepções e restabelecer o processo de construção de todo o indivíduo, necessitando de mudança de paradigma dos sistemas educacionais, levando em conta as potencialidades e não apenas as disciplinas e resultados quantitativos.
A inclusão coloca inúmeros questionamentos aos professores e técnicos que atuam na área, considerado que é papel do professor repensar sobre o que estamos habituados a fazer, além do mais, a escola está estruturada para trabalhar com a homogeneidade e nunca com a diversidade.
A inclusão depende de mudança de valores da sociedade e a vivência de um novo paradigma que não se faz com simples recomendações técnicas, mas com reflexões dos professores, diretores, pais e alunos da comunidade.
O princípio da educação inclusiva é a valorização da diversidade e da comunidade humana, quando a educação inclusiva é abraçada, abandona-se à idéia de que as crianças devem se tornar normais para contribuir para o mundo. Jamais haverá inclusão se a sociedade se sentir no direito de escolher quais os deficientes poderão ser incluídos.
O marco histórico da inclusão foi em junho de 1994, com a Declaração da Salamanca Espanha, realizada pelo UNESCO na Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade, que tem como princípio fundamental: “todos os alunos devem aprender juntos, sempre que possível, independente das dificuldades e diferenças que