Educação especial
Em 1990 em Jomtien, Tailandia foi realizada a declaração mundial de educação para todos, com a meta de oferecer educação básica a todos e universalizar o acesso à educação, promovendo a equidade.
Na Declaração de Salamanca em 1994, os países reafirmaram compromisso para a educação para todos, defendendo o direito de as crianças, jovens e adultos com deficiência, receberem um ensino de qualidade na escola comum.
Em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96), no art. 59, garantiu que os sistemas de ensino “assegurarão aos educandos com necessidades especiais currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades”.
Dessa forma, esses marcos legais foram um grande avanço para educação especial.
EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL
A trajetória da educação especial passou três períodos: Normalização, Integração e Inclusão. O conceito de “normalização” chegou ao Brasil por volta de 1970 com a ideia de possibilitar aos deficientes condições de vida normal, em relação aos outros indivíduos considerados não deficientes. Segundo esse ideal, haveria a eliminação e rotulação dos deficientes. Depois de 1970 ocorreu à divulgação do termo “integração” com o objetivo de defender os alunos portadores de alguma deficiência, nessa visão há uma pequena transição dos alunos com necessidades especiais pequenas para as salas de aula. A partir de 1990 chega ao Brasil às ideias da “inclusão”, com uma nova política educacional que visava não só a inserção dos deficientes, mas de todos os alunos, nas escolas regulares de forma completa e sistemática. A vantagem desses ideários é que abriram a possibilidade de convivência com as diferenças, que são sempre enriquecedoras.
O benefício da inclusão escolar não é apenas para crianças com deficiência, é efetivamente para toda a comunidade, porque o ambiente escolar sofre um impacto no sentido da cidadania, da diversidade e do aprendizado.