Educação especial
Através da elaboração deste trabalho, tive a oportunidade de notar que embora o TDAH afete uma parcela grande da população, especialmente infantil e pelo que deduzimos, este problema não deve ser algo novo, pois acreditamos que o TDAH tenha acompanhado a espécie humana desde sempre, mas foi apenas neste século que começaram a ocorrer alguns avanços nesta área. Novas tecnologias como a da psicofarmacologia, da genética, possibilitaram a definição do TDAH como um transtorno e possibilitaram também estabelecer quais eram os seus sintomas e como estes se manifestam. Outros avanços na neuropsicologia e na psicofarmacologia permitiram que o tratamento do TDAH fosse possível, permitindo que o indivíduo possa ter uma vida praticamente normal, especialmente se este diagnóstico for feito cedo. Infelizmente, o diagnóstico precoce do TDAH continua a ser um dos maiores problemas em relação à doença. Embora o conhecimento sobre TDAH na comunidade científica esteja já bem avançado, o mesmo aparentemente não acontece com a população leiga. As pessoas com TDAH passam um bom tempo da sua vida sendo acusadas de uma série de coisas, sua auto-estima é rebaixada, ela tem dificuldade na escola e também tem dificuldades sociais. A situação em casa normalmente não é melhor, pois os pais, pressionados pela sociedade e escola, freqüentemente culpam a criança de algo que ela não tem culpa e ficam se perguntando onde eles erraram. Mesmo quando os pais ou o paciente procuram ajuda para o seu problema, a situação pode não ser resolvida, sem antes ter passado por um longo caminho de tratamentos ineficazes, diagnósticos mal feitos e opiniões divergentes. É neste ponto que gostaríamos de chamar a atenção de psicólogos e pedagogos. Estes profissionais pela sua formação fundamentalmente humanista tendem a desconhecer a parte biológica da mente humana, alguns destes até negam totalmente que a mente seja fundamentada na biologia, mantendo o velho e