Educação Espartana e Ateniense
Com caráter na essência militar, a educação espartana incluía o aprendizado do oficio das armas, e se limitava quase exclusivamente ao treinamento militar. Até os doze anos as crianças espartanas recebiam uma educação mais lúdica por assim dizer, aprendiam música e poesia, depois a educação física se transformava em um treino militar, tinham que suportar frio, fome, dormir sem conforto algum, vestir-se de forma simples, a educação moral dava ênfase a obediência, a aceitação dos castigos físicos e o respeito aos mais velhos, privilegiava a vida comunitária. O ideal de cavalheiro dos tempos homéricos foi substituído pelo devotamento ao estado, o ensino da poesia e da música tornou-se quase nulo. Os espartanos não apreciavam os debates e nem os discursos longos, vem daí a expressão lacônica, maneira breve e concisa de falar ou escrever, pois a região onde viviam era a Lacônia. Entre as cidades da Grécia Antiga, as da Lacônia foram as que mais ofereceram atenção as mulheres, elas participavam das atividades físicas, corridas, lançamento de disco, exercícios de salto e dança, eram algumas das atividades por elas praticadas, nos jogos e festividades os espartanos gostavam de mostrar a força e a beleza dos seus corpos bem treinados.
A Educação ateniense
Segundo Tucídides, historiador grego (séc. V a.C), Atenas foi à escola de toda a Grécia Antiga, a concepção de estado fez surgir à figura do cidadão da Polis, com a ascensão da classe dos comerciantes surge outro exercício de poder e também um novo tipo de educação que não mais privilegia o pequeno grupo da aristocracia. Pouco a pouco os cidadãos livres conquistam esse direito, e a educação aristocrática se estende e se torna a educação típica de toda criança grega, nesse contexto surge à escrita, não que não existisse escrita, ela era usada apenas na administração estatal, mas conheceu momentos de quase total desaparecimento.