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Esporte
29.08.2012 14:49
O investimento na formação de atletas brasileiros
4 por Paulo Teixeira*
Com o encerramento das Olimpíadas de Londres, não podemos deixar de analisar o desempenho dos atletas brasileiros e construir as projeções para 2016, ano em que o Brasil será sede dos Jogos Olímpicos.
A presidenta Dilma Rousseff esteve presente na capital inglesa no dia da abertura dos jogos, para uma reunião com a delegação brasileira e cobrou uma melhora no desempenho dos esportistas. Em 2008, nas Olimpíadas de Pequim, nossos atletas conquistaram 3 medalhas de outro, 4 medalhas de prata e 8 bronzes. Em Londres, embora tenhamos conquistado 17 medalhas – duas a mais do que a prevista meta divulgada antes do início das competições – ainda mantemos uma média aquém do esperado para quem pretende ocupar um lugar de destaque nos Jogos do Rio de Janeiro.
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Com o encerramento das Olimpíadas de Londres, não podemos deixar de analisar o desempenho dos atletas brasileiros e construir as projeções para 2016 Foto: Tânia Rego / ABr
O número de atletas que representou o Brasil em Londres (259) também está muito abaixo de países como a China, a Rússia e do campeão mundial de atletas olímpicos em competições internacionais, os Estados Unidos, que contaram com 530 atletas em sua delegação. O resultado abaixo do desejado e o número modesto de esportistas brasileiros em competições internacionais são facilmente explicados pela deficiência nacional em políticas de incentivo ao esporte, principalmente no que diz respeito à formação de atletas olímpicos.
Atualmente, os clubes privados substituem governos e são os principais responsáveis pela formação de atletas de ponta do país, sendo que a maioria dos clubes brasileiros é freqüentada pela elite, o que dificulta o acesso popular a muitas modalidades de esportes olímpicos.
A estrutura organizacional esportiva do país é responsável