Educação emocional na infancia
A Inteligência Emocional é determinada pela personalidade da criança, mas ela pode ser moldada na interação com os pais, dentro do ambiente familiar. A infância é uma altura privilegiada para a aprendizagem inteligente das emoções. Qualquer contexto é adequado e a sua aprendizagem é necessária ao longo da vida. A inteligência emocional pode ser desenvolvida nas crianças, tanto de uma forma individual como coletiva em pequenos grupos, através de uma série de exercícios simples e práticos para cada habilidade emocional básica.
A inteligência emocional influi de forma decisiva na adaptação social e psicológica dos alunos, no seu bem-estar emocional e, inclusive, nos seus insucessos escolares e nos seus futuros fracassos profissionais. Por exemplo, os alunos com pouca inteligência emocional têm uma autoestima muito baixa, índices elevados de agressividade, maior sintomatologia depressiva e ansiosa e índices elevados de insucesso escolar e de consumo de droga (Berrocal, et. al., 2004). Ajudar os alunos a desenvolver a sua inteligência emocional pode constituir um fator preponderante para a diminuição de comportamentos e atitudes de indisciplina, agressividade e desmotivação, contribuindo para um maior sucesso escolar dos nossos alunos. “A Inteligência Emocional está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e persistir mediante frustações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns”.(Gilberto Vitor)
Daniel Goleman, em seu livro, mapeia a Inteligência Emocional em cinco áreas de habilidades:
1. Autoconhecimento Emocional - reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre.
2. Controle Emocional - habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os para a situação.
3. Automotivação - dirigir emoções