Educação em diabetes
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a prevalência média de diabetes no mundo está em 10% da população. Já no Brasil, de acordo com dados atualizados para o CENSO IBGE 2010, a Sociedade Brasileira de Diabetes considera que, em relação ao diabetes tipo 2, o número estimado de diabéticos no país é de 12.054.824. O aumento do diagnóstico da doença causa uma grande preocupação para os órgãos da Saúde, já que sem tratamento, o diabetes é causa de doença cardiovascular, cegueira e insuficiência renal.
A grande discussão em torno do tratame nto do Diabetes atualmente, gira em não em torno da farmacologia preconizada ao paciente, mas sim da falta de educação e de controle do paciente em relação à doença. Erros como a técnica e os problemas da autoaplicação de insulina e também, de aplicação de doses erradas de insulina em relação às doses prescritas.
De acordo com um artigo publicado em janeiro de 2013 pelo Dr. Augusto Pimazoni Netto, coordenador do Grupo de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, o primeiro passo para uma melhoria substancial do controle do diabetes seria a qualificação e implantação de equipes de saúde devidamente treinadas através de uma abordagem interdisciplinar. Ele destaca que um treinamento de imersão com diferentes profissionais de saúde, que atuam conjuntamente para discutir em grupo as necessidades educacionais e farmacológicas de cada paciente é a maneira mais eficaz para o tratamento. A interação entre a equipe é fundamental para o bom andamento do tratamento.
Outro aspecto importante a ser observado no tratamento da doença é a prática de atividades físicas regulares. Para a Sociedade Brasileira de Diabetes, a atividade física regular é essencial e de grande benefício para o controle do diabetes e de condições associadas como a hipertensão arterial, a obesidade, a hipercolesterolemia, etc. Além de facilitar o controle dessas condições a