educação eja
Natali dos Santos da Silva
RESUMO
O presente artigo traz um pouco do que são aprendizagens no EJA e um pouco sobre a educação popular, suas políticas e um breve histórico sobre alguns movimentos que ao longo dos anos trouxeram mais evidencia para o ensino aprendizagem da educação de jovens e adultos, também de como devemos validar o esforço e a bagagem desses indivíduos, buscar diferenciar o ensino para que eles se sintam acolhidos no ambiente em que estudam.
Palavras-chave: EJA, EDUCAÇÃO, HISTÓRICO.
INTRODUÇÃO
Entramos em um assunto que tem sido umas das tarefas mais desafiadoras e adoráveis para toda a história da nossa educação nossa educação. A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino garantida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), de N.º 9.394/96, que assegura a escolaridade básica para todos que não puderam concluí-la na chamada “idade própria”, dos seis aos 17 anos. Como uma professora que vai se formar neste ano, percebo que já conheço um pouco da realidade e compreendo um pouco da realidade desses alunos do EJA, no qual pude fazer minha observação de estágio e o meu estágio em uma turma média com bons alunos esforçados e trabalhadores. A educação popular e o EJA, trazem como traço um dos primeiros escritos de Paulo Freire, uma nova forma de ver a educação popular como uma “prática cultural para a liberdade”, propondo a transformação de toda a lógica da educação tradicional (Brandão, 2008, p. 86), fazendo emergir o sentido político da educação. Para Freire, “popular” é o sujeito oprimido, aquele que não possui condições elementares para o exercício da cidadania.
Então compreendendo que se não se sabe ler nem escrever, compromete profundamente o exercício de essa cidadania, pois assim o ser não poderá nem mesmo conhecer seus próprios direitos. Essa educação popular é vista como um complemento da escola, ou seja algo a mais que escola