Educação dos sentidos e muito mais
Ao ler o titulo do texto “A arte de ver” eu não me interessei muito em ler. A primeira impressão foi de que narrava a historia de alguém ou algum personagem devido ao começo que fala de loucura e da vontade de cozinhar da personagem... Mas continuando a ler o texto vi que se trata de que pessoas têm olhos normais como se fosse uma ferramenta, mas os poetas eles tem olhos de crianças que vêem a magia da alegria e da brincadeira em tudo. No trecho do texto onde diz: “...Entretanto, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica...” : eu pensei: “Que loucura é essa?”. Mas logo depois ele cita um trecho do livro “Odes Elementares” de Pablo Neruda onde ele fala da cebola do mesmo jeito como a personagem fala, ou seja, Poema. Logo adiante o autor Rubem Alves começa a descrever a visão de um Poeta da visão de uma pessoa normal. Que o poeta ele vê as coisas diferente não só aquilo superficial mas interior, como William Blake afirmou: “A árvore que o sábio vê não é a mesma arvore que o tolo vê” Sinceramente ao ler poemas e poesias ficava pensando como o poeta tinha tamanha criatividade para criar versos tão fascinantes que as vezes se você desviasse a atenção não compreenderia mais nada, eles tem o poder de fazer as pessoas se esquecerem do mundo ao ler seus poemas. Mas lendo o texto de Rubem percebi um pouco da magia de escrever a poesia.
O Rubem cita vários outros autores de poemas, e explica também que existem muitas pessoas de olhares perfeitos que nada vêem. Que a primeira parte a educação seria ensinar a ver, através da espiritualidade do zenbudismo onde em uma experiência chamada satori eles buscam abrir o “Terceiro Olho”.
Eu achei interessante quando o autor explica a diferença