Educação do campo

EDUCAÇÃO DO CMPO: Propostas e práticas pedagógicas do MST.
Sousa, Maria Antônia de. Educação do Campo: Propostas e Práticas Pedagógicas do MST. Petrópolis RJ: Editora vozes, 2006. O livro Educação do Campo, segundo a autora Maria Antônia de Sousa, traça a trajetória as Educação do Campo no Brasil e faz uma reflexão teórica para as políticas públicas e a ação educativa do povo camponês. Recortes no tempo objetiva a compreensão de toda a extensão da educação desde sua denominação “RURAL” até os dias recentes intitulada “EDUCAÇÃO DO Campo”. Descreve a ação do MST, dos movimentos sociais e do PRONERA na luta por uma educação do campo que seja pública e voltada para a realidade do povo do campo. Na fala do Autor Miguel G. Arroyo destaca algumas questões sobre Educação do Campo para que os leitores melhor assimilem o conceito, a história da trajetória da Educação do Campo e, sua necessidade. Conceituá-la não é fácil, contudo, possível, é uma educação que é mutável, está em constante movimento, sua proposta pedagógica remete-se à realidade regional, social-político-cultural dos educandos e educadores. Sua necessidade nasce da urgência em fixar o homem ao campo segundo o autor Leite (1999): ... A preocupação com a escola rural localizava-se na esfera das discussões sobre o progresso da nação, afirmando que “a sociedade brasileira somente despertou para a educação rural por ocasião do forte movimento migratório interno dos anos 1910/20, quando um grande número de rurícolas deixou o campo em busca das áreas onde se iniciava um processo de industrialização". ' (p.53). A autora caracteriza essa indicação do autor citado dantes ao apontar que na sociedade brasileira a atividade agrícola era conduzida conforme os interesses do mercado internacional, as leis favoreciam somente a aqueles que podiam comprá-la e que a movimentação do homem do campo para as cidades foi devido à estagnação da economia do país antes essencialmente agrícola agora voltado para a