Educação do Campo, uma identidade em construção
Disciplina: Seminário de Pesquisa I
Professora: Mestra Ana Cláudia Peixoto de Cristo
Acadêmicos: Alcione Amaral e Silva Maués e Wellinton Melo Silva
Turma: Pedagogia 2012 Data: 06/09/2013
Educação do Campo, uma identidade em construção
Quando assunto é educação do campo devemos observar para onde ela se volta e quais seus ideários de luta para a construção de uma educação melhor para o homem do campo, que através das lutas, busca melhorias para o seu desenvolvimento como ser humano, tendo em vista a importância dos seus valores e o resgate de suas raízes, através de uma educação de qualidade, construída por uma política universalizada que preserve e respeite as peculiaridades regionais e locais.
A educação do campo, estando voltada para os trabalhadores e trabalhadoras do campo defende a construção de um projeto que visa o reconhecimento de suas lutas e de suas organizações, pensada como uma teoria pedagógica que esteja de acordo com a realidade particular dos camponeses, desse modo pode se construir uma educação para o povo do campo, onde atenda seus anseios e não a dos latifundiários. Dentro dessa construção deve ser pensada a memória do povo do campo, valorizando sua cultura, seu modo de vida, seu trabalho, suas lutas levadas pelos movimentos sociais, a busca por políticas públicas permanentes, sem deixar de considerar a dimensão da universalidade onde se forma seres humanos.
Entre muitas lutas emergenciais dos camponeses, estão especialmente as lutas pela terra e pela reforma agrária, vinculadas à essas lutas, estão presente as experiências educativas que expressam a resistência cultural e política do camponês, tendo compromisso com suas raízes, e sua memória de luta por melhores condições de vida.
A educação do campo faz um diálogo permanente com a teoria pedagógica no sentido de determinar uma pedagogia crítica que priorize três referências: a tradição do pensamento pedagógico socialista, que fala do trabalho