Educação de Jovens e Adultos
O texto Educação Jovens e Adultos de Maria Clara Di Pierro coloca em evidência a educação de jovens e adultos que mesmo com deficiência iniciou na década de 50 e o mesmo era custeado pelo governo federal, só nos meados dos anos 70 com a implantação do MOBRAL (Movimentos Brasileiro de Alfabetização) pela Ditadura Militar que acontece uma difusão e deixa de ser apenas o governo federal a gerir esse movimento, mais tarde surge o supletivo que é promovido pelo governo estadual. As políticas educacionais implantadas tanto pelo governo federal quanto o estadual e municipal vem fundamentadas na constituição de 1988, que assegurou aos cidadãos o direito ao ensino fundamental público e gratuito em qualquer idade responsabilizando o poder público por ofertá-la, onde o mesmo tem obrigação de utilizar de uma parcela da receita de impostos para as despesas com educação promovendo uma descentralização dos tributos em favor da esfera municipal, ampliando a sua capacidade de investimento.
A municipalização do EJa torna se mais evidente na década de 90, porém com a implantação do FUNDEB em 1998 ela fica inibida onde o congresso inclui os estudantes jovens e adultos dentre os beneficiários do Fundo, mas, visando a conter o gasto federal, o presidente da República vetou esse dispositivo da Lei 9424/96. Já no setor privado essa educação não atingiu um grande índice, alegando que não tem condições de manter. O Governo nesse momento entra trabalhando com parcerias com o governo estadual e fundações privadas, viabilizando assim um melhor desempenho.
Apesar de toda essa preocupação e criação de programas voltados pra a Educação de Jovens e Adultos, a realidade vivenciada por nós enquanto educadores da EJA encontraram grandes desafios, pois o nosso público alvo a maioria trata-se de trabalhadores, donas de casa e domésticas e muitos alunos que há anos não estudavam, sendo assim o