Educação de jovens e adultos
Atualmente pensar na modalidade EJA nos remete a um caráter democrático e de inserção social. Porque é através da EJA que milhares de trabalhadores de todo o país vem transformando suas vidas. A educação proporciona a cidadania àqueles que se sentia até então excluídos pela sociedade. Obviamente não é somente através da alfabetização e instrumentalização com conhecimentos básicos que o brasileiro exercerá seus direitos de cidadão. Então o conteúdo deste seminário propõe uma reflexão sobre as práticas pedagógicas que podem ser realizadas de uma forma mais crítica e transformadora para a efetivação de tal. O Desenvolvimento da EJA no Brasil Rever historicamente as ações desenvolvidas pelos governos nos permite perceber quais eram suas intenções e contradições no sentido de promover a EJA. A partir daí então podemos relacionar o que consideramos ser uma educação popular que promoverá uma sociedade mais justa, democrática e cidadã.
Perspectiva Histórica dos Programas de EJA
Iniciativas de caráter nacional foram implementadas no Brasil a partir da década de 40. São elas:
Fundação Nacional de Ensino Primário(1942)
Serviço de Educação de Adultos e a Campanha de Educação para Adultos (1947)
Campanha de Educação Rural (1952)
Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo (1958). Estas tinham como objetivo elevar o nível educacional, sendo também como meio eficaz de promover a modernização do país. Essas iniciativas mantiveram-se sempre no campo das políticas compensatórias que priorizava o ensino supletivo ou suplência. Fomentava um instrumentalização básica à jovens e adultos analfabetos ou em situação de defasagem escolar, esse tipo de educação não exercia à análise critica da realidade vivida dos educandos. Educandos esses que eram ou são uma maioria oriundas da classe popular. Em 1969 criou-se o MOBRAL ( Movimento brasileiro de alfabetização), o mesmo foi implementado pelo governo militare, destinados a politica de