Com base nas leituras dos textos “Escolarização de jovens e adultos” e “Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem” podemos perceber que muitas são as dificuldades impostas para que os cidadãos, jovens e adultos principalmente, tenham um ensino satisfatório e de qualidade no segmento da EJA. Esses desafios tem seu embrião sendo formado desde a segunda metade deste século com uma ampliação de vagas nas escolas sem a adequação na sua qualificação educacional, no sentido de melhoria no ensino, fazendo com que várias crianças passem pela escola sem obter um aprendizado satisfatório, culminando no abandono da escola por se sentir de certa forma excluida desse ambiente educacional, precisando mais tarde ingressar em uma escola de atendimento na educação de jovens e adultos por serem não somente analfabetos absolutos, mas também analfabetos funcionais. Com esse aumento de jovens oriundos de uma escola escludente encontramos outro problema na EJA, esse segmento deixa de ser uma estrutura para alfabetizar adultos já inseridos no mercado de trabalho, e vem cada vez mais ganhando características de um ensino que tem por função açelerar os estudos desses jovens que não estão em uma série regular devido a sua idade, esses jovens trazem com eles um desafio a mais para o educador, pois esses alunos trazem consigo uma relação de conflito com a estrutura escolar absorvida em sua experiencia anterior. Outro conflito vivido pelo professor da EJA é a falta de materiais que deem o respaldo necessário para lidar com uma turma de jovens e adultos, como por exemplo o pouco conhecimento a cerca dos processos de construções de conhecimento e de aprendizagem dos adultos na literatura psicológica, fazendo com que muitas vezes, pela falta de um curriculo adequado, esses alunos sejam tratados como crianças, como seres sem conhecimento algum, quando sabemos que não é verdade, os adultos trazem consigo uma experiencia de vida e suas reflexões sobre o mundo e sobre ele