Educação Corporativa
L.A.Costacurta Junqueira
Vice-Presidente do MVC
Quando falamos sobre opções estratégicas em Educação Corporativa, muitas vezes não fica claro para quem nos ouve que escolhas/opções representam aquilo que verbalizamos. O propósito desse artigo é o de analisar o que há por trás do que falamos e que escolhas estratégicas revelam algumas de nossas ações/opções.
É como se, às vezes, usássemos as técnicas do subliminar para colocar aquilo que pensamos, até sem perceber que estamos fazendo isso.
ALGUMAS QUESTÕES
Antes de prosseguir nessa linha, parece-nos ser necessário que todos que trabalham em Educação Corporativa se façam algumas perguntas, considerando também os comentários após cada uma delas
Será que há estratégia que resista a fazer as mesmas coisas, da mesma maneira, e esperar resultados diferentes?
É sempre bom lembrar que a mudança se mede pelos resultados conseguidos e não pela intenção de se conseguir resultados. É raríssimo que, ao visitar clientes, alguém nos peça algo além de um produto/serviço específico; uma metodologia de mensuração, por exemplo. Mas todos apregoam estar atrás de programas com resultados mensuráveis.
Será que há estratégia que resista à Gerência de Treinamento não participar ativamente, junto ao cliente interno e consultoria externa, do desenho do modelo de intervenção?
Em nossas idas aos clientes, temos notado que nossos interlocutores para o desenho dos programas raramente são os gerentes de treinamento. Se isso também acontece com os clientes internos (temos fortes razões para crer que sim), é uma delegação perigosa, para não dizer uma abdicação/downgrade.
Será que há estratégia que resista à proposição de mudanças por alguém que não é reconhecido pelo cliente interno como conhecedor do negócio (dele cliente)?
A colocação é velha e simples: Como posso “prescrever” algo para alguém que não me reconhece como competente no “específico” do treinamento? A cada