educação - contexto geral

O estudo das instituições escolares, tanto no campo da sociologia quanto no campo da história, tem se configurado como um nível meso de análise, “ ” os estudos de natureza macro (estudo das questões educacionais a partir de seus determinantes sócio-político-econômicos mais amplos) e os de nível micro (interações sociais, notadamente as da sala de aula) (Magalhães, 1998,
1999; Nóvoa, 1999). Ao considerar que a finalidade do estudo da instituição escolar, numa perspectiva histórica, seria a de “ ” à instituição educativa, Magalhães (1999) sugere que sejam analisados:
Neste estudo, procuramos acolher apenas a primeira dessas recomendações e, ao mesmo tempo ampliá-la, agregando também a perspectiva jurídica. Essas duas perspectivas históricas (física e jurídica), constituem as dimensões que deram suporte material à existência da Escola Normal Oficial de Dores do Indaiá, possibilitando a realização das atividades que convergiram para o alcance de suas finalidades pedagógicas, ou seja, dos processos de formação das normalistas. Entretanto, essa instituição permanece educando até os dias atuais. Portanto, apesar de destacar a materialidade física e jurídica da Escola Normal Oficial de Dores do Indaiá, pretendemos abordar, também, os mecanismos e as medidas pelos quais, em termos materiais, a Escola Normal “evolui” para a atual Escola Estadual
Francisco Campos.
Uma fonte privilegiada nesta pesquisa foi um grande álbum sobre a Escola, organizado por uma ex-aluna, Maria da Conceição Fiúza (Fiúza, 1988), que freqüentou o curso Normal nos anos 30 do século vinte. Tal suporte contém uma significativa variedade/diversidade de textos/documentos e constituiu-se na “porta de entrada” para a investigação. Além dessa, foram consultados vários livros de registros e pastas dos arquivos da E. E. Francisco Campos, a coleção de leis mineiras, guardadas no
Arquivo Público Mineiro/BH , o jornal oficial “Minas Gerais”, depositado na Imprensa Oficial/BH e na 12ª