Educação, Condições de Trabalho e Desemprego
Partimos do princípio os mesmos não ocorrem ao acaso, muito menos são frutos de particularidades que se explicam por meio da singularidade dos processos sociais, mas sim, são problematizadas por meio das transformações na economia, na política e na sociedade que se manifestam nas mediações da história em movimento.
A política neoliberal incrementada pelos governantes nas últimas décadas favoreceu a alta concentração e a uma desigual distribuição de renda, agravando a crise econômica no Brasil, promovendo o desemprego em massa, a imobilidade na produção industrial e agrícola e o falecimento do investimento estatal.
O Estado mínimo, que vem sendo delineado pelo poder político neste país, introduziu uma política social de enfraquecimento das conquistas sociais da classe trabalhadora, com a não introdução dos investimentos financeiros que se fazem necessários para atender as demandas da população. Ao contrário, o Estado investe maciçamente em propagandas que propagam os benefícios de uma sociedade privatizada.
Com a proteção do Estado à economia de mercado, acentuam-se mais as desigualdades sociais fazendo com que o dono do capital tenha sempre mais e seja o dono da bola, acirrando os conflitos sociais e desarticulando as instituições que representam a classe trabalhadora.
O trabalho e a educação são elementos deste processo de construção da cidadania capitalista. O trabalho agora, diferentemente da visão grega, passa a ser visto como meio necessário para conquista da cidadania.
Sabe-se que por meio do trabalho o indivíduo recebe a parcela a que tem direito nas relações sociais, o seu salário, tornando real a sua condição de cidadão. O trabalhador é