Educação como forma de ressocialização nos presídios
“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo” (Nelson Mandela).
ANDRADE, Tatiana Marques Guedes de.
Resumo: A educação nos presídios é a forma mais eficaz para que possa haver a reintegração social de homens e mulheres privados de sua liberdade, sendo a fonte de como prevenir a reincidência criminal. O analfabetismo entre a população carcerária é muito alta, e somente a partir do momento que for possível conceder-lhes a oportunidade de uma educação de qualidade, haverá a mudança intelectual e comportamental desses indivíduos em sociedade.
Sociedade esta que cobra a segurança, mas somente privar o ser humano de sua liberdade não trará mudança regenerativa ao mesmo, podendo transformá-lo em alguém pior do que já era. Sendo assim, a educação prisional tem que ter por objetivo fazer com que os detentos busquem perspectivas de uma inserção futura em sociedade, e assim, voltar para o convívio social como pessoas realmente recuperadas, lembrando sempre que, errar faz parte da vida, só não vale à pena continuar no erro.
A educação no sistema penitenciário deve preocupar-se em desenvolver a capacidade de crítica e a autonomia do reeducando, para que o mesmo tenha a oportunidade de saber escolher o caminho a ser seguido e se transformar em cidadãos prontos para a concorrência do mercado de trabalho. Trabalhar através de uma metodologia que propicie a essas pessoas a chance de poder escolher entre errar novamente ou saber usar o aprendizado adquirido e, seguir com honestidade e dignidade uma vida no meio social, o que para ele seria bem mais proveitoso.
Palavra-Chave: Educação. Presídios. Ressocialização. Analfabetismo prisional.
Introdução
Conforme o artigo 205 da Constituição Federal Brasileira “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a